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VIVENDO NA MONTANHA RUSSA: O QUE AMAR O TRABALHO EM UM DIA E ODIAR NO OUTRO PODE SIGNIFICAR PARA A SUA CARREIRA

No começo do ano eu estava estudando sobre as dores, os pensamentos e sentimentos que eu mais tinha quando eu estava no mundo corporativo e durante o exercício me caiu uma ficha muito interessante.

Eu comecei a perceber como o meu sentimento pelo trabalho começou a se tornar uma montanha russa de emoções.

Não que antes as coisas fossem tranquilas e serenas, existiam dias estressantes, existiam insatisfações, existiam comemorações como qualquer rotina tem, mas a verdade é que eu nunca questionava se eu queria ir para o trabalho ou não.

Eu não separava a minha roupa na noite anterior pensando “que saco” tenho que ir de social hoje porque tenho reunião.

Mas também existiam os dias que embora eu tivesse acordado desanimada e de saco cheio eles simplesmente eram maravilhosos.

Eu entrava em flow com alguma demanda, conseguia solucionar algum problema cabeludo de cliente ou tinha uma integração tão gostosa com o meu time que eu simplesmente não via a hora passar.

Essa oscilação de sentimentos muitas vezes me fazia pensar que não tinha nada errado na minha carreira e no meu dia a dia profissional. Que isso é o que chamamos de vida. Temos dias bons, dias ruins e assim seguimos.

Porém, o que eu não conseguia que perceber é que isso já vinha acontecendo a muito tempo e de uma forma muito diferente do que era nos primeiros quatros anos que eu estava na empresa.

Eu não via a quantidade de dores de cabeça, indisposições gástricas, gripes, sinusites, rinites e outras coisas que eu vinha tendo com muito mais recorrência. Eu não via mais a quantidade de remédios que eu tomava todos os dias.

Era um remedinho para cada coisa, mas tudo era “bobinho”, “não era nada demais”.

Teve, inclusive, um dia que eu estava tão cansada e estressada que quando meu marido perguntou o que estava acontecendo ao me pegar no metrô eu comecei a chorar.

Ele ficou em pânico e eu nervosa. Disse que não era nada demais. Que só precisava de um remédio para a minha sinusite, uma sopa quentinha, um bom banho e cama.

Agora o que significa isso?

Significa que o seu corpo está te dando sinais. Sinais claros de que existe algo em mau funcionamento e de que você precisa escutar.

O nosso corpo fala com a gente a todo minuto e aprender a interpretar o que ele está te dizendo é algo que não aprendemos na escola ou mesmo na faculdade.

É preciso parar e começar a escutar. É preciso fazer as perguntas certas.

Por isso eu quero deixar aqui quatro perguntas que eu costumo fazer para os meus clientes e que eu gostaria que você fizesse a você:

  1. Quais são as 5 coisas mais importantes da sua vida?
  2. Quais são suas 3 metas mais importantes?
  3. Se você fosse viver plenamente sua vida, qual é a primeira mudança que faria?
  4. O que você faria e como passaria o seu tempo se só tivesse 6 meses de vida?

Bom exercício!

Com carinho,

Thais Lima

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