Manifesto de Independência!

Hoje, vivemos em um mundo em que muitas mulheres se tornam reféns de seus crachás, fazendo da carreira a senhora de sua existência e sacrificando outros aspectos importantes da vida, como saúde e relacionamentos, em prol de um tal sucesso que, por vezes, nem sabem ao certo definir com clareza o que significa ou representa.
O ambiente de trabalho se torna uma espécie de cativeiro. Sentem-se presas, oprimidas, infelizes, desejam ardentemente sair de lá, mas simplesmente não se sentem capazes ou se vêem às voltas com mil e uma vozes, internas e externas, que tentam fazer com que mude de ideia, usando argumentos como a necessidade do dinheiro, o sustento da família, o mercado acirrado, as conveniências do local de trabalho atual, a falta de qualificação para algo novo, o medo de não se adaptar, entre muitos outros que, num primeiro momento, soam bastante convincentes.
E assim ficam: com algemas de ouro e sem brilho nos olhos.
Eu acredito num mundo em que equilibrar trabalho e vida pessoal seja a regra. Eu acredito num mundo em que não se cogita qualquer coisa diferente disso e as pessoas simplesmente não aceitarão nem para elas, nem para os outros, que esse tipo de anormalidade aconteça.
Eu acredito num mundo em que toda mulher consegue se olhar no espelho, ver a profissional foda que é e que cada célula do seu corpo acredita nisso. Um mundo em que toda mulher é capaz de ver e entender com clareza o que é problema dela e o que é problema do outro no ambiente de trabalho, separar as coisas e não ser burro de carga ou depósito do lixo emocional alheio. Um mundo em que toda mulher planeja como deseja que sua carreira seja e faz suas escolhas pautadas nesse plano apenas e em nenhum outro. Um mundo em que ela não vai dormir se sentindo culpada por odiar o trabalho, ou com medo de ser mandada embora e ficar sem emprego, ou se achando uma mãe ou parceira ausente, pois sua carreira e outros aspectos da vida convivem em harmonia e têm seus espaços muito bem delimitados.
Mais do que tudo isso, eu acredito num mundo em que as mulheres se sentem à vontade para conversar sobre seus medos, dores e tudo aquilo que não vai bem em suas carreiras, em que esse assunto é encarado como uma discussão saudável, importante e necessária. Um mundo em que estar infeliz na carreira não recebe como resposta padrão um “tá desmotivada, é?” ou um “você ficou louca? Não pode desperdiçar essa oportunidade”, mas sim um “eu te entendo, me sinto assim também às vezes. Vamos conversar a respeito?”. Seja no trabalho, seja com os amigos, seja com a família.
Justamente por ter sido refém do meu crachá por muitos anos e conseguido me libertar e encontrar esse equilíbrio entre vida pessoal e profissional, decidi ajudar outras mulheres a passarem pelo mesmo processo. Hoje, dedico meus estudos e meu trabalho a desenvolver conteúdos, programas e treinamentos que façam com que você redescubra a profissional foda que é, aprenda a separar o que é seu e o que é do outro, consiga lidar com seus fantasmas e juízes internos e criar o seu próprio planejamento de carreira, com aquilo que é importante para você e que está alinhado com o que você deseja para seu futuro profissional. E, caso ainda esteja nebuloso o que é importante para você e o que deseja para seu futuro profissional, eu te ajudo a identificar isso também.
Como mulheres, nosso desafio é ainda maior, pois além de toda a pressão profissional, ainda temos a pressão social de cuidarmos de nossas famílias e estarmos bonitas e dispostas. Meu trabalho também envolve te ajudar a lidar com toda essa pressão externa e interna e escolher, conscientemente, o que você aceita ou não como influência para sua vida.
Meu desejo é que toda mulher que passa pelo meu trabalho desperte! Que saia desse piloto automático, liberte-se do seu cativeiro profissional e crie, talvez pela primeira vez, seu plano de carreira e de vida do jeito que ela deseja e merece. Meu desejo é criar uma legião de mulheres que, além de profissionais fodas e bem resolvidas, são pessoas com essas mesmas qualidades e uma energia capaz de provocar transformações nos ambientes e pessoas pelas quais passam.
Meu desejo é criar uma legião de mulheres que acreditam que Sucesso se escreve com M e que a caneta que escreve esse sucesso está na mão delas e de ninguém mais.
Com Carinho,
Thais Lima
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